quarta-feira, 6 de abril de 2011

O que vem depois da morte



Existem dúvidas sobre o que acontece depois que morremos, mas há indícios de que o que está para vir depois. São muitos os relatos de pessoas que conseguiram romper o processo da morte e, graças à medicina cada vez mais evoluída, que acabaram voltando pra nos contar o que viu. Lógico que é difícil contar com mais detalhes sobre a nova vida, pois o processo nunca perdura para aquele que precisou voltar ainda nos primeiros instantes da passagem. Dentro deste acontecido é bom lembrarmos que uma das leis mais infalíveis dessa natureza é a de que nada se cria, nada de perde, tudo se transforma, de Antoine Lavosier (França, 1742). Tudo mesmo que está ao nosso redor. Assim como nosso corpo que não pára de mudar. Veja que a nossa consciência energética também passará por uma mudança, ao desprender do corpo físico. Se adaptando a novos campos dimensionais que o olho humano não percebe, este só consegue enxergar 03 dimensões (altura, largura e profundidade).
Com relatos dos “retornados” creio que nem todos terão o mesmo destino, nem o mesmo merecimento. Talvez seja de acordo com a própria natureza humana agregada ao histórico da  espiritualidade. Uma pessoa boa continuará boa e terá sempre o que buscou e uma pessoa atribulada poderá ter um destino incerto. Tenho notícias  de que na hora da morte o enfermo afirmara que outras pessoas, parentes falecido e desconhecidos estavam ao seu lado, como para receber-las num novo mundo. Da mesma forma soube de relatos de pessoas atordoadas com o que estavam vendo em seu leito de morte.
Como iremos pra algum lugar, certamente temos que acreditar que de algum nos viemos. Tudo é processo e nada pára no universo, claro que tem uma razão de ser. Interessante que existe uma preocupação maior de sabermos pra onde iremos, mas dificilmente de nossa origem e para mim uma completa a outra.
Engraçado que tenho uma lembrança longínqua de um acontecido que nunca saiu de minha mente. Lembro de um casal me levando num local onde haviam muitas estrelas e como se fosse numa base lunar. Eles me levaram para uma espécie de laboratório espacial e me colocaram num tubo longo ao qual desci como num imenso tobogã. Em seguida uma pessoa me retirava e me limpava. Fui colocado numa pequena cama. Uma das últimas lembranças deste período foi a de entrar, nos braços de minha mãe, num carro. Lembro das luzes dos postes passando pela janela daquele veículo. Incrível esta lembrança. Até hoje está presente e ainda me intriga.
Se tratando de processo contínuo é provável que após a morte do meu corpo físico vá parar em locais diferentes a este em que estou e ao que estive um dia. Quem sabe reencontre o casal que me ajudou a chegar por aqui como os que fizeram parte de minha vida. Mas não pára por aí, poderei ainda um dia receber os que ficaram e conhecer novos seres que poderiam fazer parte do meu passado e muitas outras coisas. A complexidade é grande e tudo será compreendido ao seu tempo, embora perceba uma luz indicando o caminho.
Assim, como Deus criou tudo e que esse mesmo tudo precisa se aperfeiçoar sempre, o nosso principal objetivo nesta caminhada é mesmo de aprendizagem e crescimento espiritual. Qual objetivo? Um dia saberemos, mas sei que Deus sabe muito bem o que faz e confio nele.

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