sábado, 31 de maio de 2014

Lobos Perdidos e Dementes

Lobos Perdidos e Dementes
Régis brasileiro

Lobos e Loucos perdidos no trem
Vagando distante em sons esquecidos,
Tão bobo impreciso, sem montes vividos.
Seriam cercados impróprios também?
São cores licores, lamentam o escuro do céu.

De flores de pedra, atirados no tempo.
De deuses revoltos, só olhos fechados...
São luas de cor sem odor, somente o selado vulcão.
Sem dúvidas translúcidas, sem olhos sem sons atirados.
Sonho medonho não me afaste daqui.

Foguete do nada, sem sorte esquecido.
Homem sem espaço não sei de você,
Só luzes rompidas e mantidas, sem voltas dos abismos.
Ficando pra trás sem vida, sem luas por quê?

Planetas que chovem chegaram a mim
Falo-te e te digo que não sei voltar...
Não é hora de ir, amiga solidão não sabes amar?
Via-me deixar no cárcere desta vida enfim.
Traga-me do mundo imundo, me deixas sonhar.


Não sei onde estou, nem sei de você
Longe de casa, longe de alguém
Não quero voltar, apenas um drink com a amiga também.
Seu nome é solidão de vidas além.

Saberia quem mente, se são mentes ou dementes
Ou penas sementes que repousam em dormentes
Quem sabe cabeças inocentes daqueles entes que sentem
Ou doentes que são entes no escuro das lentes



Esta letra que escrevi no final de 2013 está  ganhando melodia nas mãos do amigo talentoso Claudio Scudero.